Barú 

Nome Popular: cumbaru; cumaru; coco-feijão

Nome Científico: Dipteryx alata Vog.

Família Botânica: Leguminosae – Papilionoideae

Origem: Matas e Cerrados do Brasil Central.

Características da planta: Árvore de até 25 m de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro. Copa densa e arredondada. Folhas compostas por 6 a 12 folíolos de coloração verde intensa. Flores pequenas, de coloração aba a esverdeada que surgem de outubro a janeiro.

Fruto: Fruto castanho com amêndoa e polpa comestíveis que amadurecem de setembro a outubro. Cultivo: Planta característica de cerrados e matas em terrenos secos. De crescimento rápido, cultiva-se por sementes. Um quilograma de frutos contém cerca de 30 sementes.

O baru, cumbaru ou cumaru, árvore fruteira nativa do planalto central do Brasil, na região dos cerrados do centro-oeste, está ameaçada de extinção.

Essa região, que abrange, aproximadamente, um quarto do território brasileiro - área enorme de quase 2 milhões de km2, equivalente ao México e a quatro vezes a Espanha -, engloba terras dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Bahia, Piauí e Distrito Federal.

Características da Planta: Árvore de até 25 m de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro. Copa densa e arredondada. Folhas compostas por 6 a 12 folíolos de coloração verde-intensa. Flores pequenas, de coloração esverdeada que surgem de outubro a janeiro.

Até os anos 60, o Cerrado era pouco habitado e sua principal atividade econômica era a criação extensiva de gado em grandes propriedades praticamente sem benfeitorias.

Hoje, a situação mudou e, embora existam leis de proteção ambiental, boa parte das matas que abrigam fruteiras nativas como o baru vem sendo derrubada. O corte indiscriminado de árvores para a cultura de grãos e para a extração madeireira vem atingindo sem tréguas o frondoso baruzeiro.

Além disso, a madeira dessa árvore, que em algumas localidades chega a atingir até 25 metros de altura, é bastante pesada e resistente a fungos e cupins. Assim, seu tronco é muito procurado para a fabricação de mourões, dormentes e tábuas, sendo também utilizado na construção civil e naval.

A árvore, no entanto, em sua majestade, continua a proporcionar ótima sombra, mantendo-se sempre verde até mesmo nos períodos mais secos.

O baruzeiro, que é uma leguminosa arbórea, oferece um fruto de casca fina onde se esconde uma amêndoa dura e comestível, com certeza seu principal atrativo para homens e animais. Quando maduros, os frutos caem com facilidade da árvore e são fartamente consumidos pelos rebanhos criados extensivamente, funcionando como excelente complemento alimentar no período da estiagem.

O gosto da amêndoa do baru, parecido com o do amendoim, leva a população da região a atribuir-lhe propriedades afrodisíacas: diz-se que na época do baru, aumenta o número de mulheres que engravidam. O que já se sabe é que o baru tem um alto valor nutricional que, superan-do os 26% de teor de proteínas, é acima do encontrado no coco-da-baía.

A amêndoa do baru pode ser comida crua ou torrada e, nesse último caso, substitui com equivalência a castanha-de-caju, servindo como ingrediente em receitas de pé-de-moleque, rapadura e paçoquinha.

O óleo extraído da amêndoa é de excelente qualidade, e costuma ser utilizado pela população local como aromatizante para o fumo e como anti-reumático. Apesar de todas as suas qualidades, o baru não é ainda comercializado, sendo muito raro encontrá-lo nas feiras e nas cidades.

Juntamente a outras espécies fruteiras nativas do Cerrado brasileiro, desde o final dos anos 80, o baru vem sendo estudado e submetido a variados experimentos por técnicos do Centro de Pesquisas Agropecuárias do Cerrado da EMBRAPA. Seu objetivo, após o levantamento das peculiaridades de semeadura, cultivo e colheita do baruzeiro, bem como da composição química de seus frutos e as características físicas de sua madeira, é a produção de mudas selecionadas tendo em vista o aproveitamento racional e comercial da planta.

Descobriu-se, por exemplo, que o baruzeiro, por ser uma árvore de crescimento rápido e pela qualidade e resistência de sua madeira, é uma planta de bastante interesse e indicada para as empresas de reflorestamento.

Escrito por Helena Tassaro e com fotos de Silvestre Silva, o livro Frutas no Brasil tem informações e imagens das frutas do país.

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