Açaí Pequenina fruta, semelhante à jabuticaba, até na cor, meio arroxeada, meio preta, composta mais de caroço ou semente e uma menor quantidade da preciosa polpa. Conforme pesquisas feitas por estudiosos do assunto, a Ilha de Marajó, situada no estuário do Rio Amazonas, é onde há o melhor fruto, pois mantém, permanentemente, as condições ideais já citadas.

Aproveita-se tudo que a árvore dá:

  • Folhas: usadas para cobertura das casas ribeirinhas;

  • Fibras das folhas: são confeccionados chapéus, esteiras, tapetes, etc.

  • Tronco: a madeira é muito bem aproveitada na construção das ditas casas;

  • Cachos: depois de secos, são usados como vassouras.

•  Origem:  Região amazônica – as plantações estendem-se a outras regiões, tais como Maranhão, Guiana e Venezuela. Tem predileção por regiões tropicais e terrenos alagados, áreas muito úmidas, em árvores que chegam a atingir cerca de 30 metros de altura.

•  Outros nomes:  Içáçai (fruta que chora)

•  Tipos:  Açaí branco e  roxo, que tem uma cor semelhante a do vinho tinto.

•  Características:   É uma pequenina fruta, semelhante à jabuticaba, até na cor, meio arroxeada, meio preta, composta mais de caroço ou semente, e de uma menor quantidade da preciosa polpa.

•  Dicas para consumo e utilização:
  -  Ao natural: - É muito comum o consumo do açaí em forma de suco ou de um creme, que é misturado com outros ingredientes, tais como: farinha de mandioca, cereais, granola, etc. É altamente nutritivo, dando muita energia a quem o consome – aliás, este hábito está se espalhando por todo o País.Usa-se também para confecção de diversos outros tipos de alimentos, tais como: sorvetes, picolés, licores, mingau (com farinha de tapioca, peixes, banana etc);
 
 -  Palmito: A árvore dá um apreciado palmito, facilmente encontrado em supermercados de várias regiões. É bastante empregado no preparo de saladas, recheios e cremes e serve também como alimento para os animais;

 - Caroço: - Pode ser usado para produzir peças de artesanato, bem como serve para adubo orgânico de ótima qualidade;

 - Cacho: - Serve para fazer vassoura e também para adubo orgânico; quando queimado, produz uma fumaça que é utilizada como repelente de insetos como o carapanã e maruim;

 - Folhas: - São usadas para cobertura das casas ribeirinhas; de suas fibras, são confeccionados chapéus, esteiras, tapetes, etc.;

 - Tronco: - Sua madeira é muito bem aproveitada na construção das casas;

 - Cachos:  - Depois de secos, são usados como vassouras.

•  Composição:  Em 100 gramas: - Vitaminas:  A; B1, B2 e C; - Sais minerais: - Cálcio,  - Fósforo, - Ferro; - Glicídios; - Lipídios; - Ferro (grande concentração);  - Fibras;   - Carboidratos; - Proteínas; - Antocianina (flavonóide, com grande poder anti-oxidante (abaixa os níveis do mau colesterol e dos radicais livres).

Observação:  O vinho tinto, que possui esta mesma substância, tem cerca de 30 vezes menos quantidade.

•  Valor calórico:  247 kcal, em 100 gramas da polpa.

•  Indicação Terapêutica: Suas raízes têm o poder de atuar nas hemorragias e nas verminoses

OS INGREDIENTES DA FRUTA

  • ANTOCIANINA: Um dos mais importantes, pois é um flavonóide, que tem alto poder anti-oxidante, função cuja maior virtude é diminuir drasticamente o mau colesterol e os radicais livres – em 100 gramas, há cerca de 196 miligramas – a mesma substância encontrada no vinho tinto, que tem, aproximadamente 30 vezes menos do que no açaí;

  • FERRO: com grande concentração, sendo, portanto, indicado para os casos de anemia ferropriva;

  • FIBRAS:  de imenso valor para as pessoas que têm dificuldade de funcionamento dos intestinos;

  • CARBOIDRATOS: com uma concentração aproximada de 2,25gramas, num volume de 100 gramas;

  • LIPÍDIOS: cerca de 4,80 gramas em 100 gramas;

  • PROTEÍNAS: numa proporção de 0,90 gramas/100 gramas;

COMO É UTILIZADO O AÇAÍ                                                     

A maneira mais comum que, inclusive, já vem conquistando o mercado exterior, notadamente, Europa e Estados Unidos, é como alimento energético.

Pode-se acrescentar à polpa do açaí:

  •  mel;

  •  guaraná - em pó ou em forma de xarope;

  •  granola  -  uma mistura de cereais, passas, etc.;

  • sorvete;

  • chocolate;

  • salada de fruta

  • outras maneiras que a criatividade permitir.

Características da planta: Palmeira de estipe delgado e elegante, podendo atingir até 25 m de altura. Folhas grandes, finamente recortadas em tiras, de coloração verde-escura atingindo frequentemente 2 m de comprimento. Flores pequenas, agrupadas em grandes cachos pendentes, de coloração amarelada, surgem predominantemente de setembro a janeiro, podendo aparecer quase o ano todo. Espécie muito semelhante ao palmito-doce (Euterpe ed ulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se desta por crescer em tonceiras de 3 a 25 palmeiras.

Fruto: Os frutos que aparecem em cachos são de coloração violáceo, quase negra quando maduros. De forma arredondada ou ovóide, apresentam rica polpa comestível e um caniço duro. Produzidos durante boa parte do ano, porém com maior intensidade nos meses de julho a dezembro.

Cultivo: Pode ser propagada por meio de sementes ou pela retirada de brotos da base. Desenvolve-se bem em vários tipos de solo e clima, preferencialmente em regiões quentes. Cada palmeira produz de 3 a 4 cachos por ano; cada cacho 3 a 6 kg de fruto.

O açaizeiro, planta típica do trópico brasileiro, juntamente com o buriti, é parte indissociável da paisagem florestal amazônica. O açaí se desenvolve bem tanto em terras firmes como em várzeas sujeitas a inundações periódicas, desde que haja renovação constante das águas. Cultura perene e ribeirinha, o açaizeiro torna-se importante, também, na proteção do solo em condições tropicais de grande pluviosidade.

 Do açaizeiro tudo se aproveita. Frutos, folhas, raízes, palmito, tronco e cachos frutíferos. As populações ribeirinhas do baixo Amazonas, desde Santarém até a Ilha de Marajó, sabem que podem contar com essa palmeira alta e esguia para o sustento e a nutrição de suas famílias praticamente ao longo de todo o ano.

 As folhas do açaizeiro são usadas na cobertura das casas; suas fibras, na arte de tecer chapéus, esteiras, sacolas e rasas - cestas usadas como medida padrão na atividade extrativista em praticamente toda a Amazônia.

A madeira de seu estipe - nome que se dá ao tronco das palmeiras - quando seca, transforma-se em toras bastante duráveis e super - resistentes às pragas e aos insetos, sendo muito utilizada na construção de casas, pontes e trapiches. Até mesmo os cachos secos, após a extração dos frutos, são aproveitados como vassouras.

O açaizeiro é também fonte generosa na medicina popular: os frutos novos são utilizados no combate aos distúrbios intestinais; as raízes, empregadas como vermífugos; o palmito, em forma de pasta, atua como anti-hemorrágico, quando aplicado após extrações dentárias.

Mas, especialmente, o açaizeiro da o açaí, uma frutinha arroxeada, quase negra quando madura. Trata-se de um pequeno coco de onde é extraído, por maceração, o tradicional e bastante apreciado "vinho ou suco de açaí".

O açaí, transformado em suco, possui um grande mercado em toda a região amazônica, alcançando uma cifra de consumo fabulosa, estimada entre 100 mil a 180 mil litros por dia apenas na cidade de Belém.

Apesar de frutificar praticamente o ano inteiro, sabe o nativo que, quando a cigarra -"a mãe do Sol" - canta na boca do verão anunciando a estação seca, começa a melhor safra do açaí. E é ele quem vai subir no alto das palmeiras, que chegam a 20 metros de altura, para extrair a fruta.

Com muita destreza, força e equilíbrio, o apanhador escala a palmeira até atingir seus cachos carregados auxiliado apenas pela peconha - espécie de alça feita com as folhas verdes do próprio açaizeiro - que lhe prende os pés e serve-lhe de apoio na subida. Lá em cima, após cortar apenas os cachos maduros, no ponto ideal - fala-se tuirá, quando as frutas estão pretinhas com a casca esbranquiçada - o homem nativo começa a balançar o fino estipe em pêndulo, para ser lançado aos ares e alcançar outra palmeira próxima. Ali mesmo ou na embarcação à espera na beira do igarapé, os cachos são esbagoados e os frutos armazenados.

O açaí, no entanto, tem de ser processado diariamente em virtude de sua rápida fermentação, não resistindo mais do que 24 horas mesmo quando bem refrigerado. Assim, todos os dias, sete dias por semana, antes de clarear completamente a manhã, os calçadões próximos ao Mercado Ver-o-Peso, na capital paraense, ficam tomados por cestos, sacos e latas repletos da frutinha arroxeada que chega em caminhões e barcos vindos das regiões interioranas.

Depois de vendido no mercado, o açaí vai ser transformado em suco. Postos em água morna para amolecer e desgrudar a polpa dos caroços, os frutos são amassados a mão ou em máquinas apropriadas. Então, como bem descreve Camara Cascudo, "da massa sangüíneo-arroxeada, passada em peneira, se amassada a mão, dissolvida em várias águas, forma-se o vinho - a bebida acaí" Além do processamento comercial, é costume de inúmeras famílias do Pará produzir o "vinho de acaí" para seu consumo diário, vendendo o excedente na própria residência, que é identificada por uma pequena bandeirola vermelha colocada à porta de entrada.

Tradição provavelmente herdada dos grupos indígenas amazônicos, o açaí ocupa, atualmente, um papel básico na alimentação da população regional. É consumido a qualquer hora, sob a forma de refrescos e sorvetes, com ou sem açúcar; pela manhã, em substituição ao leite, sendo inclusive oferecido às crianças pequenas; em todas as refeições, engrossado com farinha d'água ou de tapioca, acompanhando peixes e camarão seco, carnes e arroz com feijão, ou ainda puro, quando não há outra mistura.

De fato, sabe-se que o açaí é um alimento essencialmente energético, com elevado valor calórico, apresentando 2,37% de teor de proteína e 5,96% de gordura.

Além de sua inegável importância no comércio, na dieta alimentar e na vida locais, o açaizeiro é hoje a principal fonte de extração do palmito no Brasil. Cerca de 95% de toda a produção nacional vêm dos açaizais amazônicos, uma vez que praticamente esgotaram-se as reservas nativas da Mata Atlântica cujos palmitais foram devastados sem preocupação preservacionista.

No sistema extrativo que atualmente vigora na exploração do açaizeiro, seus frutos destinam-se ao consumo local, e o palmito, à exportação. Os plantios racionais ainda são raros, prosseguindo a destruição dos açaizais de forma sistemática, ilegal, desordenada e clandestina. Poucos têm se preocupado com a sua preservação.

Mas os resultados obtidos a partir de experiências realizadas por técnicos do Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental da EMBRAPA de Belém do Pará começam a despertar o interesse de agricultores e grupos empresariais, especialmente entusiasmados pelas perspectivas promissores do produto no mercado interno e externo.

Uma das características principais da palmeira açaí é o fato de seu crescimento ocorrer em touceiras "reboladas" na linguagem popular - que, quando não desbastadas, podem chegar a agrupar em uma mesma moita uma média de 20 palmeiras de idades e vigor diversos. E é justamente o bom manejo e o desbaste racional das touceiras e brotações, bem como a seleção das plantas mais adequadas para a produção de frutos, para a extração do palmito e para o preparo de sementes, que permite o seu aproveitamento comercial e lucrativo.

Em relação ao açaí, este é o maior desafio para os próximos anos: explorar seus frutos de maneira racional, para preservá-lo para o futuro.

Por Rubens Barros de Azevedo 
Fonte de pesquisa: Páginas da InterneT. Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro   

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